quarta-feira, 1 de julho de 2009

A REENCARNAÇÃO É BÍBLICA

“Porque nós somos de ontem, e nada sabemos porquanto nossos dias sobre a terra são como sombra.”(Jó 8:9)

“ Morrendo o homem porventura tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a mudança? ( Jó 14:14)

“ Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão? Insensato! O que tu semeias não vivificará, se primeiro não morrer... Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo.”( I Coríntios 15:35-36,38)

“ O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita ...” ( João 6:63)

“Porém Deus livrou a minha alma de que não passasse a cova assim que minha vida vê a luz. Eis que tudo isto obra Deus , duas e três vezes para com o homem para desviar a sua alma da perdição, e o alumiar com a luz dos viventes.” (Jó 33:28-30)

Estas cinco citações comprovam a aceitação reencarnacionista no Antigo e Novo Testamento. Os judeus eram adeptos da reencarnação. Como bem diz o Apóstolo Paulo, é pura insensatez admitir a reaparição de um corpo há muito desfeito pelo processo da morte. A ressurreição não está relacionada ao retorno do corpo físico, mas sim ao retorno do espírito ao cenário da Terra, através de outro corpo que Deus nos concede. Algo mais sensato e lógico com a suprema inteligência do Criador. Tudo de forma natural, sem esse aspecto imaginoso, que seria a recomposição de um corpo estruturalmente desagregado ou até incinerado.
Como diz o livro de Jó, somos de ontem, espíritos eternos de muitas experiências do passado, tentando descobrir nossa vocação de seres criados para a evolução e atingirmos condições superiores de inteligência e virtude.Não só em duas ou três encarnações, mas em várias. Esta é a semeadura do espírito.

Hoje encarnados, envoltos na sombra do esquecimento e lutando com nossas dificuldades íntimas, fruto do nosso orgulho e egoísmo, haveremos de escrever com nosso próprio esforço, sacrifício e mérito as páginas do aprendizado de nossa transformação moral. O fato de não lembrarmos dessas experiências de outras vidas, por misericórdia de Deus, não nos isenta de sofrermos suas influências, através do arrastamento de inclinações inatas e da interferência das afinidades positivas e negativas nas relações sociais.

Lembremos a afirmação de Cristo: “assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca”( Mateus18:14). As sucessivas encarnações nos garantirão esta vitória do amor em prol do crescimento espiritual de todos nós, sem privilégios, ou exceções. Mesmo do maior dos criminosos.

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