"Conforme as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode ser um dever, pois é melhor que um homem caia do que muitos serem enganados e se tornarem suas vítimas"
( Allan Kardec-ESE-Cap.X-item 21)
Estas palavras comprovam o princípio de imparcialidade da Doutrina Espírita. Sem partidarismo ou sectarismo. O erro não deve ser endossado, mesmo que venha do arraial de nossas convicções.
Como apoiar a atitude de um médium que se locuplete com os direitos autorais de obra mediúnica recebida por seu intermédio? Ou aqueloutro que cobre a entrada de palestra ou evento de cunho doutrinário? Qual o respaldo para atitudes de idolatria e exaltação da personalidade na seara espírita? Bem como para autopromoção de seus feitos no campo assistencial e doutrinário? A maciça divulgação de obras literárias de conteúdo inconsistente ou até mesmo duvidoso?Ditas comunicações mediúnicas originadas por informações da dor e desespero pela perda de familiares?
Não há como sustentar tais desvios.
O exemplo deve partir do nosso compromisso com a honestidade e ética emanados da doutrina, que abraçamos. Nem mesmo a caridade, deve e pode justificar trairmos a doutrina de cunho reformador.Devemos empreender iniciativas filantrópicas, que estejam no nível de nossas possibilidades, sem que para sustentá-las tenhamos que lançar mão de qualquer concessão fora dos limites do aceitável pelos princípios do exemplo e da coerência doutrinária. Como entender um "hospital" de recuperação de comprometidos com seus vícios (morais ou não), que é o centro espírita, angariando fundos através de rifas e bingos? Estímulo a compulsividade ao jogo, manifesta ou não em cada um , como se o fim justificasse o meio.
Isto requer autocrítica e humildade. Transigir será abalar os alicerces de nossas obras, podendo ruí-las, prejudicando a tantos, sobretudo na confiança , por inconseqüência de poucos.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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