Acerca do fenômeno Chico Xavier assim se pronunciou Dom Vicente Scherer, como assinala Marcel Souto Maior, em seu livro As Vidas de Chico Xavier (6º edição- pág.183-editora Rocco) : "Seu engano talvez perturbe e desoriente espíritos ingênuos e desprevenidos".
Os santos, segundo o entendimento católico, são seres especiais, que marcam suas vidas por evidências incomuns de ordem física ou moral. São curas e exemplos comportamentais que os destacam singularmente, acima das meras possibilidades humanas previsíveis.
Concordando com esta conceituação, só não é aceitável que tais ocorrências se façam exclusivamente nos arraiais católicos, e a possamos estender a tantos outros membros da humanidade, sem quaisquer distinções. Gandhi, por exemplo, arrastou multidões com a força do seu comportamento e ideal de amor modelares. Um dos santos dos nossos dias.
O Sr. Francisco Candido Xavier é outra prova de salutar influência. Através da sua entrega incondicional de medianeiro das verdades eternas só consolou lágrimas, ergueu amargurados e apontou metas de renovação a tantos corações desalentados. Chico não compactuou com as ilusões da pompa e do poder mundano. Usou constantemente da simplicidade como escudo defensivo contra as investidas da idolatria e da popularidade. Manteve-se afastado das vantagens do interesse pessoal e honrarias da vaidade por compromisso à mediunidade, que tanto zelou e dignificou, como um verdadeiro sacerdócio, sem necessidade de sotaina.Com essa postura consolou , ao longo da vida, um oceano de lágrimas e ergueu uma multidão de caídos. Além de inspirar inúmeras e variadas iniciativas no Bem.
Mediante esta conduta irrepreensível, não são simples ataques verbais que arranhariam este gigantesco exemplo de amor a um ideário, que muitos pregam, mas muito poucos obram.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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