segunda-feira, 15 de junho de 2009

Defendendo a Vida II (EUTANÁSIA)

Existe uma expressão que muito bem define a atividade do indivíduo, quando opta pela EUTANÁSIA: Pensar que é Deus. O ser humano tem essa necessidade, de si igualar ao Criador. E em certas horas ele extrapola. Eutanásia – dispor da vida de alguém por entendê-la em estado terminal, sem condições de cura.

A eutanásia é divulgada como um ato de misericórdia, que no fundo esconde uma boa dose de vontade de se desvencilhar do problema, que normalmente tem uma carga de dor muito grande, algo do que queremos nos apartar por considerarmos insuportável e incômoda.

Estes instantes críticos testam nossa capacidade de doação sem retorno, pois aquele por quem nos desvelamos não esboça sinais de gratidão ou sequer pode nos retribuir o afeto. É um momento nosso que revelaremos nossa natureza íntima. Nossa generosa e fiel opção por deixarmos que a vida se escoe em seu rumo natural. Sustentar dignamente a vida do doente incurável, sem perspectiva, é garantir igualmente a vida dos altistas, pessoas excepcionais e outros alienados, que por extensão, por sua profunda restrição na relação com o mundo objetivo poderiam também ser considerados como vidas inúteis, sem nexo.

Vidas que dão sentindo à vida de muitos e que a dedicação determinada e afetuosa dos seus amores, em muitos casos, foi capaz de desenvolver caminhos de curas parciais e totais. Só o amor gera a vida na plenitude de sua qualidade. Optemos pelo amor. A vida agradece!

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