segunda-feira, 15 de junho de 2009

A Associação dos Bons

“Para que um povo seja feliz, é necessário que o número dos que querem o bem, que praticam a lei da caridade, supere o dos que querem mal e só praticam o egoísmo. Creio em minha alma e tenho consciência de que o Espiritismo, apoiado no Cristianismo, é chamado a operar esta revolução.” De Grand-Boulogne ( Revista Espírita-Agosto/1860)

“Por que , neste mundo, os maus exercem geralmente maior influência sobre os bons? - Pela fraqueza dos bons. Os maus são intrigantes e audaciosos os bons são tímidos. Estes, quando quiserem, assumirão a preponderância.” ( O Livro dois Espíritos-Perg.932)

Ser individualmente bom não é bastante. Ter uma natureza responsável para com seus deveres particulares não é suficiente. É preciso compartilhar seus valores , a fim de que eles se provem na experiência. Por de trás de muita bondade pode se esconder flagrante tibieza.Convém atestar e testar a opção de cada um de nós na condição de ser bom, através da disciplina e organização em torno dessa virtude.

A união daqueles que se dispõem ao exercício da bondade é fundamental para alcançá-la com segurança. A acomodação e o isolamento arrefecem os impulsos da bondade, impossibilitando seu desenvolvimento em nosso íntimo.

A associação entre os desejosos de verem a bondade instalada em seus interiores é vital. Até porque as quadrilhas e os bandos nos testemunham a mesma tática de sobrevivência da parte daqueles atrelados aos objetivos malfazejos. Alguma razão há. Certamente, pelo fato de que a convicção e entusiasmo de um alimente o outro nas suas horas de fragilização em torno dos objetivos propostos, sejam eles quais forem.

Mais do que nunca a palavra de ordem é UNIÃO. Ela amplifica os resultados dos nossos pequenos esforços individuais pela eficácia do conjunto. Aumentando nosso poder de concretizar e visualizar a vantagem de sermos bons.

Nenhum comentário:

Postar um comentário