quinta-feira, 30 de abril de 2009

ABORTO

O aborto extermina uma possibilidade real de vida। Isto é inegável। Uma sociedade madura terá sempre como meta valorizar a vida, antes de mais nada, preservando-a। Por isso, salvo situações específicas, rejeitará a opção pela interrupção da vida em sua fase embrionária. Ponto pacífico. Todavia, não devemos nos fechar para analisar os motivos que favorecem a tal decisão.Nem sempre o aborto é levado a termo pela leviandade de uma mãe de que deseje simplesmente gozar a vida, sem os laços da responsabilidade.Existe uma conjuntura social e econômica que também interfere nesta tomada de decisão lamentável:
1) prenúncio de perda do emprego da mulher por ter engravidado, fruto da discriminação existente no mercado de trabalho,
2)rejeição da mulher por parte da família, menos hoje por questões de preconceito e mais por motivo econômico, e,
3)falta de solidariedade do parceiro, mesmo numa relação estável, por considerá-la a única responsável pela gravidez indesejada. Estes indicativos não são determinantes, mas são aspectos a serem considerados , por motivarem angústia na possível futura mamãe, muitas vezes só na decisão a tomar, dificultando uma decisão favorável pela vida. Precisamos aprofundar a importância da influência desses fatores apresentados, sob pena de mantermos a discussão deste assunto na fria esfera do moralismo hipócrita da simples proibição legal do aborto. Cabe acolher e amparar os pais envolvidos com uma gravidez indesejada ou inesperada, a fim de realinharmos seus pensamentos na visão de esperança e amadurecimento , que só podem usufruir aqueles que optam de forma otimista e decidida pela Vida.

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